O ministério celestial de Cristo
O ministério celestial de Cristo
O estudo do ministério celestial de Cristo tem sido negligenciado com muitos texto da Bíblia muita ênfase tem sido dada ao seu ministério terrestre e sobre o novo ministério mas pouca atenção se dá a obra que Cristo está fazendo hoje. Deveria enfatizar igualmente o sangue O poder transformador e o reinado futuro de Cristo.
1) A ascensão de Cristo
40 dias depois da sua ressurreição, Jesus acendeu o céu. Seu ministério terreno tinha sido concluído; seu ministério celestial começou. Seu corpo real, material e imortal, Cristo literalmente parte da Terra e passou através do espaço e ascendeu ao trono de Deus no céu (At 1:9 a 12) (Lc 24:50 a 52) (Hb 4:14). A Bíblia usa a palavra céu de três formas: 1 Céu refere-se à atmosfera onde os pássaros voam; 2 Céu refere-se as estrelas dos planetas (Sl 19:1); 3 Céu refere seu lugar onde Deus habita a qual Jesus ascendeu. A ascensão do nosso senhor ao céu se tornou possível pela sua natureza imortal e pelo poder de Deus.
2) Sua exaltação e Glória
Quando o cordeiro de Deus ressuscitado ascendeu ao céu ele foi exaltado e glorificado por seu pai. A destra de Deus, Jesus é exaltado sobre toda a criação. Ele ocupa a mais alta posição favorecida na presença de Deus. Seu ministério celestial, é visto como estando de pé ou sentado à direita de Deus (Ef 1:20 a 23) (1Pd 3:22) (Mc 16:19). A exaltação de Cristo resultou de sua perfeita obediência a Deus e a sua morte sacrificial (Hb 12:2).
3) Cabeça da igreja
Cristo é assaltado como cabeça da igreja (Cl 1:18) (Ef 1:22 a 23) (Ef 4:15). Como cabeça da igreja, Cristo é governante e senhor. Ele é a fonte da vida do corpo. Ele é o centro da unidade como corpo de Cristo, a igreja deve submeter-se ao seu governo, seguir os seus ensinos e obedecer às suas instruções.
4) Senhor dos crentes
Exaltada dentro de Deus Jesus é senhor dos crentes (At 2:33 a 36) (Fl 2:9 a 11). Nosso salvador é senhor e mestre do crente. Ele exerce autoridade sobre os cristões deve ser honrado e obedecido. A salvação depende do reconhecimento e obediência a Jesus como o senhor (Hb 5:9). Na conversão, os pecadores o aceitam como o senhor Jesus Cristo (At 16:31) (Rm 10:9). Jesus também disse (Jo 15:14) (Jo 14:23).
5) A obra celestial de Cristo em favor dos crentes
A) Sumo sacerdote.
No céu, à destra de Deus, Jesus está fazendo a obra em favor do crente. Sua obra celestial pelos crentes está incluída na sua posição como sumo sacerdote. Como sumo sacerdote Cristo é o representante do homem na presença de Deus por causa do pecado do homem, o homem não pode se colocar sozinho diante da santa presença de Deus. Como um pecador, ele está sob condenação; ele merece a destruição. Deus, por meio da Graça, autorizou o seu filho perfeito o homem Jesus Cristo a se tornar o substituto e representante do pecador. O pecador, entretanto, pode ter acesso a santa presença de Deus através da pessoa e obra de Jesus, seu sumo sacerdote.
Jesus cumpriu todos os requisitos da escritura para um sacerdote. Ele foi tomado entre os homens para representar a presença de Deus (Hb 5:1 a 2; 2:26; 4:15). Foi escolhido e autorizado por Deus (Hb 5:4 a 6). Era perfeitamente santo, sem pecado (2Co 5:21) (Hb 7:26). Ele tinha o direito de acesso imediato a presença de Deus estava apto a oferecer sacrifício e fazer interseção eficaz pelos pecadores.
Sob a lei mosaica a tribo de Levi foi selecionada para servir como sacerdócio para Israel. Os levitas representavam Israel na presença de Deus. Eles serviam no tabernáculo e mais tarde no tempo. O sacerdócio dos levitas e o sacrifício de animais que eles ofereciam eram temporários. Eles eram típicos e proféticos de Cristo, que é o único sacerdote verdadeiro e o único sacrifício real. Eles eram apenas sombras da realidade completamente suficiente. O sacrifício de animais e sacerdócios de homens não são necessários hoje. Nada é permitido ficar entre o crente e Deus, exceto Jesus Cristo e o seu sacrifício.
A obra de Cristo com o sumo sacerdote é explicada em detalhes na epístola aos hebreus. As escrituras têm a intenção de mostrar que o cristianismo não depende do tempo, no sacerdócio Levítico e do sacrifício de animais o cristianismo está centrado na pessoa de Cristo. Ele é verdadeiro tempo; o único sumo sacerdote perfeito; o único que ofereceu um sacrifício eternamente eficaz.
O sacerdócio de Cristo é superior ao dos levitas. Eles eram pecadores que necessitavam primeiro de oferecer o sacrifício por si mesmo; Jesus é santo inocente e honesto (Hb 7:26 a 27). Os levitas eram muito em número; ele é um (Hb 7:23). Eles morreram; ele assume o sacerdote para sempre (Hb 7:24). Eles eram consagrados sacerdote sobre a lei mosaica sem um juramento; ele foi consagrado sacerdote pelo juramento de Deus (Hb 7:20 a 22). O sacrifício animais oferecido pelos levitas não podiam limpar o pecado (Hb 10:4); O sacrifício de Cristo foi oferecido uma vez e é eternamente eficaz (Hb 9:25 a 28; 10:10, 12, 14). O sacerdócio de Cristo é a garantia de uma aliança melhor associado a um tabernáculo mais perfeito do que era dos levitas (Hb 7:22; 8:6; 9:11, 24).
Enquanto Cristo cumpriu o significado típico de sacerdócio Levítico ele foi um sacerdote não segundo a ordem dos levitas, mas segundo a ordem Melquisedeque. Melquisedec era um sacerdote apontado diretamente por Deus, aqui em Abraão pagou o dízimo e de quem ele realmente recebeu a bênção (Gn 14:18 a 20). Como Melquisedeque, Cristo é um sacerdote real cuja posição como sacerdote não depende da descendência (Sl 110:4)(Hb 7:1 a 3).
B) Intercessor.
A obra de Cristo com o sumo sacerdote é dupla: ele é o sacrifício e o intercessor. A obra sacrificial de que isso foi tipificada pelo sacrifício de animais oferecidos sobre o altar de ofertas queimadas, sua obra intercessora foi tipificada pelo incenso que queimava continuamente sobre o altar de incenso. As brasas de fogo sobre o altar de incenso eram tomadas do altar de ofertas queimadas. Oferecer intercessão pelos crentes é sua obra primária durante seu ministério celestial.
A apresentação de si mesmo como sacrifício foi a principal obra de nosso sumo sacerdote durante seu ministério terreno. Oferecendo intercessão pelos crentes é só obra primária durante o seu ministério celestial (Hb 7:25)(Rm 8:26 a 27,34).
C) Advogado.
Associada a obra como intercessor esta sua obra como advogado. Como intercessor, a obra de Cristo está relacionada com a fragilidade, o auxílio e a imaturidade do crente. Como advogado a obra de Cristo está relacionada com os pecados dos crentes. O crente tem como assegurado o favor diante dos olhos de Deus porque Cristo é seu advogado. Jesus como advogado responde às acusações do acusador (Ap 12:10,11).
Cristo, como advogado, pleiteia os méritos do seu sacrifício em benefício do crente. (1Jo 2:1 a 2). A palavra grega para “advogado” é traduzida como “consolador” em (Jo 14:16, 26; 15;26; 16;7). Um consolador é aquele que é chamado ao lado para auxiliar.
Como advogado, portanto, Cristo pleiteia os métodos de seus sacrifício em relação aos pecados dos crentes. Como intercessor ele roga e intercede a fragilidade do crente em seu auxílio. O reconhecimento cristão da obra de Cristo como intercessor resulta em sua entrada nesses benefícios. Vista então que nós temos um sumo sacerdote que é advogado e intercessor (Hb 4:16; 13:15).
6) Sua obra no interior dos crentes.
Durante seu ministério celestial nosso senhor não está somente fazendo a obra pelos crentes, mas também dentro dos crentes. Como intercessor e advogado Jesus está fazendo algo pelos cristãos; como o senhor que em nós habita, ele está fazendo algo dentro dos cristões. Hoje nosso salvador exerce uma influência transformadora na vida dos crentes que se rendem ao seu domínio. O meio pelo qual Cristo atua dentro dos cristãos e é o seu poder invisível, o espírito santo. Através do seu espírito, Jesus habita no crente ele dá poder para o serviço e o fruto do espírito. O objetivo da obra de Cristo é a transformação do caráter e conduta do crente na sua semelhança moral.
7) duração do ministério celestial de Cristo.
Nosso senhor permanecerá no céu até o retorno à terra (At 1:11; 3:20). A segunda vinda de Jesus Cristo marcará o fim do seu ministério celestial e o princípio do seu novo ministério terreno.
Fonte: livro de teologia sistemas Alva G Huffer.

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