O rico e Lázaro



 O rico e Lázaro (Lc16:19 a 31)

 

Objetivo do estudo: Entender a “Parábola” dentro do contexto histórico e cultural da época; entender com qual objetivo no senhor Jesus Cristo contou esta parábola. Aplicar essas lições em nossa vida entendendo que agir diante das pessoas como se fosse melhor não configurar para o arrependimento delas.

 

Nota: por meio dessa parábola, nosso senhor adverte, de uma só vez, sobre o uso indevido das riquezas (principalmente o conhecimento da vontade de Deus) e sobre o modo desprezível em tratar e julgar as pessoas. George E.Ladd (teólogo) diz que essa história era provavelmente, “uma parábola de uso corrente no pensamento judaico e não tenciona ensinar coisa alguma seca no estado dos mortos”.

 

1) É possível crer que a narrativa é um relato literal?

 

  Não podemos abrir mão do princípio básico na interpretação das escrituras, não devemos fingir em querer fundamentar uma doutrina nos detalhes acidentais de uma parábola. Ô correta primeiro verificar se as conclusões obtidas estão em perfeita harmonia com consenso geral das escrituras. Se não aplicarmos esse princípio seremos forçados a crer que as árvores falam e tem rei, (Jz 9:7 a 15). Como essa parábola das aves e figueira é figurativa viva assim na parábola do rico e Lázaro (Mt 22:29).

 

2) Quais os problemas teríamos se tomássemos a parábola como algo literal?

  Teremos que abrir mão dos ensinos bíblicos de que os mortos estão dormindo; seremos forçados a crer reconhecer o castigo após a morte; temos que crer que existe Possibilidade de diálogo dos alvos com os pedidos. Quando avisamos com mais cuidado o que “Moisés os profetas” (As escrituras) tenha nos dizer sobre o estado dos mortos, percebemos que os mortos permanecem inconscientes na sepultura até o dia da ressurreição final. (Sl 6:4 a 5) (Ec 9:5, 10) (Jo 5:28 a 29) (Jo 11:1 a 44) (1Co 15:16 a 18) (1Ts 4:13 a 15).

 

A) Se a parábola do rico e Lázaro é real então: Lázaro que morreu já tinha recebido a sua recompensa, teve que perder pois ressuscitou?

 

B) Quando Saul chamou dos mortos não era um demônio e sim o próprio Samuel ele não estava dormindo no senhor?

 

C) Então assim como Saul eu posso me comunicar com os mortos já só basta eu procurar uma necromante?

 

D) Lázaro então teve seu corpo glorificado e depois desglorificado?

 

E) Lázaro recebeu uma pedra branca com um novo nome, porém ao ressuscitar voltou a ter o mesmo nome, e aí quando morreu de novo recebeu a mesma pedra ou outra?

 F) Podemos perceber que a uma parábola através da história de lazaro.

Só por ele ser mendigo já herda o reino céu, ele na precisou de nada para ter a salvação? (Rm 10:9) Sem confessar o nome de cristo não salvação e não importa se seja Grego ou Judeu.

Ele não fez obra nenhuma; ele não fez nada para ter a salvação, oque a bíblia diz sobre isso: (Tg 2:26).

G) Se lazareto estava no céu Jesus fez uma maldade ao ressuscitá-lo mas estava no inferno Lázaro ao ressuscitar teve uma segunda chance isso é ante bíblico.

3) Que verdades são mantidas dentro da narrativa da parábola?

O destino eterno de cada pessoa decidido nesta vida jamais poderá ser revertido após a morte, ou na era vindoura nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 a 26). A morte é uma realidade; só por meio da ressurreição que os mortos serão trazidos do pó de volta à vida. Isto está em Harmonia com as demais escrituras, as quais deixam claro que nenhum dos mortos está no céu. Está em Harmonia com o restante das escrituras viga que os mortos só podem voltar a se comunicar com os vivos por ocasião de ressurreição (Lc 16:31).  (Ec 9:4 a 5) (At 2:34) (Ap 11:18).

Nota: O homem rico da parábola é uma representação dos Judeus nominais mergulhados em seu orgulho e hipocrisia, os quais seguiram rigorosamente as suas tradições sem demonstrar amor para com os gentios deveriam ser representantes divinos envie-nos uma luz para as nações. Geograficamente, Israel está no meio das nações (Ez 5:5). Isso não foi por acaso. Os reis da Terra deveriam caminhar vendo a Glória de Deus sobre eles (Is 60:3). Contrariando os propósitos de Deus os judeus nominais partilhavam de um excessivo orgulho nacional e julgavam se salvos pela indispor notável condição de serem considerados “filhos de Abraão”. Eles possuem uma incalculável riqueza de cunho espiritual. Sobre eles repousavam as bênçãos de Deus, mas infelizmente eles as empregavam egoístamente para a sua própria honra; e assim por não desempenharem dignamente as suas responsabilidades Jesus usou essa parábola mostrando o perigo que corriam. Por outro lado Lázaro, e outro personagem dessa narrativa de Jesus era um mendigo que desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico. Especialmente nesta parábola, Lázaro representava os gentios e as classes marginalizadas pelos líderes judeus. Diante dos abastados judeus, espiritualmente, os gentios viviam de migalhas, pois eram tratados com indiferença. O senhor Jesus disse a uma mulher cananeia (Mt 15:21 a 28) que não seria bom tirar o pão dos filhos e dar aos cachorrinhos, significava que ele tinha vindo para as ovelhas perdidas da casa de Israel, e não para os gentios. A mulher réplica viva dizendo que os cachorros comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores significando que ela não queria tudo mas apenas um único favor do senhor. Assim vivia o gentil se as classes marginalizadas. Assim era o Lázaro da parábola é uma representação do gentil e tal como a mulher cananeia.

 

4) Que ensinamento temos na figura do Lázaro com Abraão da narrativa da parábola?

Para o povo judeu o patriarca Abraão Era muito respeitado e é considerado o pai da fé. Com exclusividade todo judeu de ser filho de Abraão e herdeiro da promessa. No entanto, o senhor Jesus passa a ensinar uma preciosa lição aos seus conterrâneos que se consideravam exclusivista. Nessa narrativa, o mindinho Lázaro foi levado pelos Anjos ao seio de Abraão que é uma representação dos gentios que aceitaram a Jesus os quais participaram da mesma bênção de Abraão. (Gl 3:7 a 9, 14) (Gl 3:26 a 29).

Conclusão: quando Cristo apresentou a parábola do rico e o Lázaro muitos judeus viviam na condição lastimável do rico usando os bens espirituais que Deus lhe havia dado para a própria satisfação egoísta. Foram favorecidos com todas as bênçãos temporárias e espirituais, todavia recusaram cooperar com Deus no uso dessas bênçãos. Recusar a partilhar essas bênçãos com os gentios. Como resultado da infelicidade deles, Jesus disse que o Reino de Deus desceria tirado e dado a uma nação que produzisse os devidos frutos (Mt 21:42 a 46). Isto mostra o endurecimento de Israel e a entrada do gentil no plano da salvação. Esta rigidez cessava na vinda de Jesus (Rm 11:11 a 15, 25 a 27). Apesar da dura cerviz como nação, nada impede que, individualmente, os judeus sejam salvos. Como membros da igreja de Deus, que é o corpo de Cristo, que nunca venhamos a cometer os mesmos erros dos judeus. Que possamos ser uma bênção ao mundo.


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